Torna-se cada vez mais evidente que a evolução não é sequer uma boa teoria científica. Por exemplo, os evolucionistas afirmam que a vida surgiu naturalmente a partir de matéria inerte, mesmo sem existirem evidências a favor da geração espontânea. A explicação criacionista nesse particular é mais simples e também mais adequada.
O evolucionismo não se apresenta nem como uma teoria, nem como uma hipótese, mas como um dogma ou doutrina. Ele não se enquadra corretamente na “ciência natural”, mas sim no domínio da filosofia, por ser um postulado materialista.
Com o exame de seis requisitos, conclui-se que a teoria da evolução falha naquilo que se deve exigir de qualquer postulado ou concepção “científica”. Finalmente, embora nem o criacionismo nem o evolucionismo sejam estritamente um conceito “científico”, deve ser preferido o criacionismo devido a ser ele mais consistente com o nosso conhecimento, e ser ao mesmo tempo baseado na Palavra de Deus. Matemática - Em 1966 foi realizado (6) um simpósio de matemáticos e biologistas para discutir a incompatibilidade estatística existente entre a singularidade e a complexidade do gene e a teoria da seleção natural de mutações aleatórias. Parece que os matemáticos não entendiam os biologistas e vice-versa. Concordo com Salisbury (7) que somente os doutores M. Eden e M. P. Schützenberger realmente pareciam compreender o problema. Esses dois homens concordaram em que a origem e o desenvolvimento da vida, do ponto de vista evolucionista, eram altamente improváveis!
Física - A mesma discrepância é sentida entre a Física e a Biologia. Os físicos descobriram, como uma das principais leis do universo, a Segunda Lei da Termodinâmica. Eles asseveram que num sistema fechado (isto é, um sistema no qual é impossível a troca de energia com o ambiente), a entropia (isto é, a tendência para converter a energia cinética em calor) tende a aumentar. Sabe-se que esta lei tem validez universal, pois ela explica a tendência do universo para um nível mais baixo de ordem e organização. Isto é evidenciado pelo “envelhecimento” do universo e pela desintegração de estrelas complexas e dos metais radioativos.
Isto está em contraste gritante com um outro princípio (a evolução) inventado pelos biologistas, que por sua vez implica numa tendência do universo para um mais alto nível de ordem e organização. Ninguém ainda resolveu satisfatoriamente esta discrepância. De fato, tem sido objetado que a lei da entropia é somente válida para um sistema fechado enquanto que num sistema aberto (como a Terra) a entropia poderia temporariamente decrescer. Mas em primeiro lugar não há razão alguma para não se considerar o universo como um sistema fechado. Em segundo lugar, o mencionado decréscimo, na realidade, é somente temporário e não pode ser levado em conta para o estabelecimento de um princípio de tão (suposta) geral validez em todo o universo, como é o princípio da evolução.
Bok (8) tentou resolver este problema da origem da vida supondo que os organismos superiores tivessem um mais elevado grau de entropia (isto é, um nível mais baixo de energia) do que os organismos inferiores e a matéria inerte. Dessa maneira tentou harmonizar a evolução com a entropia, dizendo que a entropia leva à origem de maiores macromoléculas, porque estas têm um nível de energia mais baixo; portanto a origem da vida teria sido inevitável. Mas isso assimila as maiores macromoléculas aos organismos vivos – um ponto de vista que não leva em conta a compreensão da extremamente alta especificidade das células vivas.
A entropia é um princípio básico, que envolve tão somente a desorganização da natureza, e não um avanço evolucionista. O aumento e o armazenamento da energia é sempre temporário e muitas vezes cíclico (por exemplo, na ontogênese e no envelhecimento do corpo humano) e termina sempre em colapso, decaimento e morte. Observamos também isto em Biologia: a herança genética está sujeita a mutações, mas estas são quase sempre deletérias ao organismo, e levam a uma mais baixa viabilidade e fertilidade, Da mesma maneira, as formas cultivadas sempre involuem para o seu estado natural originário quando são deixadas a si mesmas. A suposta história evolucionista do homem é uma grande prova de degeneração, e não de evolução; os restos humanos mais antigos conhecidos (achados em Calaveras e Castenedolo) são inteiramente semelhantes ao homem de hoje.
Geologia - Uma terceira área de discrepância é conhecida, entre a Geologia e o evolucionismo. Quando o principio de uniformidade de Lyell é compreendido somente como expressão da validez geral das leis naturais, nada está errado. Mas quando ele se contrapõe à teoria do catastrofismo (Cuvier) como era intenção de Lyell, devemos tomar cuidado.
Admite-se que todos os estratos geológicos devem ter-se originado por inundações, e que talvez todos os fósseis devam a sua origem a uma catástrofe. Sob condições normais não surgem fósseis. O que são as épocas glaciais senão uma espécie de cataclismo? Surgiram os cemitérios de mamutes na Sibéria e os peixes e moluscos nos Alpes sob condições de “uniformidade”? E como se pode explicar a seqüência inversa dos estratos geológicos ao longo de milhares de quilômetros quadrados (por exemplo, em Montana, no Canadá, e em outros lugares)?
O princípio da uniformidade é a base fundamental de todos os métodos de datação; mas é ele um método fidedigno? Sabe-se que a velocidade de sedimentação é muito variável. E quanto aos métodos radioativos, como se pode saber se o chumbo numa formação rochosa é ou inteiramente radiogênico ou parcialmente primordial? Como se pode mostrar que a radiação cósmica foi sempre uniforme? Isso obviamente não pode ser verdadeiro sob o próprio ponto de vista evolucionista, que supõe como necessárias para a origem da vida condições atmosféricas completamente diferentes das atuais. Sinais de vegetação polar luxuriante em épocas remotas apontam para condições atmosféricas diferentes, ao mesmo tempo em que erupções vulcânicas também sabidamente alteram consideravelmente essas condições. Todas essas alterações influenciam as radiações cósmicas e confundem as nossas datações das rochas.
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