As regras para um bom  casamento podem ser aprendidas, e a idade não é o maior problema. Além do mais,  ninguém já nasce feito um bom marido ou boa esposa. Por isso, quero apresentar,  no programa de hoje, 10 áreas críticas do casamento.
A  primeira área crítica do casamento é a comunicação. A  comunicação envolve transmitir e receber. O transmitir está relacionado com cada  coisa que falamos ou demonstramos de forma não verbal sobre nós mesmos.
O  receber corresponde a tudo que ouvimos ou percebemos e vemos na outra pessoa. Só  que antes de qualquer comunicação precisamos estar "ligados", e isso é muito  difícil. Desde bem cedo na vida, as pessoas são treinadas para bloquear seus  sentimentos porque não desejam ser vulneráveis, ser criticadas ou receber  desaprovação.
Para haver comunicação é necessário uma boa sintonia entre duas  pessoas. E uma perfeita sintonia só é possível quando há confiança, compreensão  e apreço. A pessoa deve se sentir "em boas mãos", caso contrário, ela será muito  seletiva quanto a suas revelações.
A segunda área crítica do  casamento, que quero destacar é o carinho. Carinho tem que ver com sua  capacidade de dizer: "Eu te amo". Inclui palavras, afetos físicos e tudo o que  um faz pelo outro.
Uma das mais trágicas constatações sobre a maioria dos  casais, hoje em dia, é que depois de casados não expressam o mesmo carinho dos  tempos de namoro. Essa omissão é problemática porque o que expressamos afeta  nossos sentimentos. E se nada expressamos, nossos sentimentos também se  apagam.
A terceira área crítica do casamento é o  companheirismo. A capacidade de fazer os outros se sentirem bem. É possível  julgar a qualidade do companheirismo pelo que representam os encontros com  aquela pessoa, e se não há encontros...
Compare seus encontros de agora com  os do tempo do namoro. Vocês gostam de ficar juntos a sós? Arranjam tempo para  isso? Ou é exatamente o que não acontece? A maneira como usam o tempo em que  estão juntos é o que determina se há ou não companheirismo.
A  quarta área crítica do casamento: interesses. Os interesses  correspondem àquelas coisas da vida pelas quais você toma a iniciativa.  Esportes, hobbies, passatempos artísticos ou devocionais, podem ser considerados  interesses. Ou seja, tudo aquilo que dá qualidade à vida.
Ter e desenvolver  interesses individuais é bom, mas não o suficiente. É o partilhar coisas em  comum, é o identificar-se com os alvos dos outros que acrescenta laços e firma a  unidade do casal. É importante aprender juntos, desenvolver um projeto em comum,  sentindo a necessidade da participação do parceiro. O resultado será uma  intimidade maior com a outra pessoa.
A quinta área crítica do  casamento: valores. Todos têm uma escala de valores que inclui  dinheiro, crianças, sexo, política, religião e muitas outras coisas. O que é  importante para você também é importante para sua esposa ou marido? Algumas  pessoas nem mesmo sabem o que é importante para o cônjuge.
Os valores  religiosos, por exemplo, são muito importantes porque alargam os propósitos da  vida. Se crermos que fomos feitos à imagem divina, vamos nos valorizar muito. E  quem foi feito à imagem de Deus deve refletir essa imagem.
A  sexta área crítica do casamento é o sexo. Aqui se inclui todo o  relacionamento entre marido e mulher - não apenas um momento passageiro. O sexo  está num olhar, num toque na maneira de se relacionar. É um comportamento  especial que só existe entre marido e mulher. Se há relacionamento especial  entre duas pessoas também haverá sentimentos particulares. Se eles forem  compartilhados com outros, deixarão de ser particulares, especiais.
Muitas  pessoas acham que já perderam o charme. O problema não é que perderam o charme,  apenas deixaram de manifestar aquele comportamento que acende o charme.
A  família é a sétima área crítica do casamento. Suas relações com a família vão  refletir no relacionamento com o marido ou a esposa. Os papéis de marido e pai e  mãe e esposa são inter-relacionados. Os filhos serão afetados pelo seu melhor ou  pior relacionamento.
Como você considera a família nessa questão que envolve  você e o companheiro? Qual a vez das crianças? As resoluções são tomadas levando  em conta a "equipe" toda, ou a jogada é individualista?
A oitava  área crítica do casamento é o social. Nenhum casamento é estável se  funcionar como um clube privado. O casamento é uma relação social que se expande  e se fortalece à medida que o seu amor extravasa atingindo a outras pessoas que  o circundam. Marido e mulher devem ter amigos comuns mais do que um conjunto de  amigos cada um.
Acho que Deus designou a família para ser um centro  irradiador de testemunho para todo o Universo. A família não deve ser o fim do  amor mas deve ser sua fonte. Se você tem uma família solidária, esse  relacionamento deve influenciar os outros. Você deve se interessar pelas outras  pessoas também.
Negócios - é a nona área crítica do casamento. Esse é um  importante recheio do casamento. Compras, cheques, escolha de móveis, roupas,  economias - essa parte administrativa não pode ser isolada das demais atividades  do lar. Os negócios devem ser um fator de união do casal. Cada um deve saber o  que outro está fazendo e deve aprovar suas atitudes.
E a décima  área crítica do casamento que quero destacar: reavaliação. Com essa  palavra quero lembrar a importância de o marido e a mulher trocarem idéias sobre  o progresso de sua relação matrimonial. Essa reflexão acerca dos rumos, avanços  e retrocessos é fundamental para descobrir a necessidade de alguma correção na  rota ou para se ter uma idéia global das circunstâncias.
Amigo, todas  essas 10 áreas críticas do casamento podem ser controladas se o casal quiser, e  é possível que muitos estejam tentando isso. Aliás, quase tudo pode ser  conseguido no casamento, se houver cooperação para isso. Ou seja, o lar pode ser  um "pedacinho do céu na Terra" ou um inferno, dependendo de como se comportam  marido e mulherpor pastor Erkki Messias

 
 
Nenhum comentário:
Postar um comentário