quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Direto do Haiti GMUH


Em entrevista por telefone à assessoria de imprensa dos Gideões, pastor Alexandre Bernardino, que juntamente com pastor Silas de Souza visitam o Haiti, relata a situação da capital Porto Príncipe, e como está sendo o trabalho dos Gideões nas localidades, como também as ajudas humanitárias enviadas de vários países.
Onde e como vocês estão?
Saímos de Porto Príncipe- Fronteira de Quanamendes, que é a cidade onde ficarão o casal de missionários Carla e Valdevino, mais precisamente em Dajabon. Estamos muito bem, por mais que o Pr. Silas tenha contraído uma virose, mas ele é um guerreiro, um batalhador.
Qual a situação de Porto Príncipe?
Todas as casas foram praticamente destruídas, outras serão demolidas, muitos corpos, o cheiro é muito forte. O Palácio do governo foi totalmente destruído e desabrigados acampam em frente, não tem banheiros móveis, as necessidades fisiológicas estão sendo feitas nas ruas, não há saneamento básico – esgoto a céu aberto.
De que maneira a população reage a esta situação?
A população parece estar conformada, mas não há o que fazer. Segundo a ONU, irá demorar 15 anos para reconstruir a cidade.
Influencia em alguma coisa grandes nações ajudarem?
Se as arrecadações forem administradas por uma comissão da ONU, certamente a situação será outra, pois o governo haitiano é muito corrupto. A Polícia é corrupta, pede dinheiro, e parece que existe um espírito de pedir as coisas, os grandões do governo, inclusive o presidente se omitiu, e a população quer matá-lo. Temos visto ajuda do mundo todo, carretas e carretas de vários países. Agências de notícias de todo mundo estão no país fazendo cobertura da situação dos haitianos.
E quanto às igrejas evangélicas, tiveram conhecimento de alguma?
Vinte quatro igrejas da Assembleia de Deus foram derrubadas. Os Gideões assumiram uma para reconstruir.
E a estadia de vocês, como está sendo?
Ficamos em hotéis na fronteira com a República Dominicana, na verdade são como pensões.
O que mais te impactou neste tempo que você está no Haiti?
O que mais me impactou foi ver toda a cidade a baixo, anos de construções, todo um cenário cultural destruído em 3 minutos. Estávamos no ônibus, e uma médica da igreja adventista, disse que na igreja dela, no momento dos tremores, o coral estava ensaiando, e nenhum irmão conseguiu se salvar.
Também vi um pai e um menino que morreram abraçados; morreram de fome e sede. Embaixo dos escombros tem muitas pessoas que não foram retiradas, casas sem terem sido mexidas, e casas grandes.
Muitas manifestações de ajudas?
Bastante manifestações de igrejas dando ajuda do Panamá, Costa Rica, caravanas com doações para ajudar as pessoas. O terremoto atingiu apenas a capital de Porto Príncipe. Segundo informações, o governo irá trocar a capital para outra cidade, pois não há possibilidade de continuar onde ocorreu os tremores.
Como estão nossos missionários no país, e como estão os meios de comunicação?
Nossos missionários estão bem, mas sentiram o tremor. A comunicação é difícil, existem filas para fazerem ligações. As filas são tão grandes, que parece àquelas que acontecem na caixa econômica. A escola aqui no Haiti precisa de reparos. O número de alunos passou de 330 para 485, e já estamos alugando a casa para o casal que trouxemos, irão ficar bem localizados.
Nos encontramos com o missionários Arnel e fizemos o pagamento dos missionários de Cuba referente aos meses de novembro, dezembro e janeiro. Depois do Haiti, sairemos para o Panamá onde pretendemos adotar um missionário.
Calebe Ibaldo MorenoAssessoria

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