quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

O DELÍRIO DE RICHARD DAWKINS

Quem guiou o Espírito do SENHOR? Ou, como seu conselheiro, o ensinou? Com quem tomou ele conselho, para quelhe desse compreensão? Quem o instruiu na vereda do juízo, e lhe ensinou sabedoria, e lhe mostrou o caminho deentendimento? Eis que as nações são consideradas por ele como um pingo que cai de um balde e como um grão de póna balança; as ilhas são como pó fino que se levanta. Nem todo o Líbano basta para queimar, nem os seus animais,para um holocausto. Todas as nações são perante ele como coisa que não é nada; ele as considera menos do que nada,como um vácuo. Com quem comparareis a Deus? Ou que coisa semelhante confrontareis com ele? - Isaías 40:13 - 18.A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça;porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Porque os atributosinvisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desdeo princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso,indesculpáveis; porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes,se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato. Inculcando-se por sábios,tornaram-se loucos - Romanos 1:18 - 22.Por isso, eu vos disse que morrereis nos vossos pecados; porque, se não crerdes que EU SOU, morrereis nos vossospecados - João 8:24.Atenção: O material a seguir destina-se à leitura de pessoas maduras e pode ser profundamente perturbador à grandemaioria dos leitores. O autor recomenda grande discrição no uso deste material e na exposição do mesmo.IntroduçãoO ano de 2007 viu o advento de inúmeras obras, pretensamente científicas, cuja única motivação visava, como se istofosse possível, destronar Deus. Autores como Richard Dawkins, Sam Harris, Matt Ridley e outros surgiram no horizontecomo verdadeiros doidivanas pretendendo que Deus não existe ou, se existe, não passa de uma força impessoal.Dentre estes autores o mais festejado foi certamente o inglês Richard Dawkins, autor entre outros títulos, doscampeões de venda: The God Delusion, The Selfish Gene - estes dois disponíveis também em português - e The BlindWatchmaker.I. Richard Dawkins.Richard Dawkins ocupa a cadeira de Professor Charles Simonyi que versa sobre a "Compreensão Publica da Ciência" naUniversidade de Oxford, na Inglaterra. Apesar de ser biólogo por formação, Richard Dawkins ocupa seu tempo nãocom as ciências biológicas e sim com questões políticas - como o curso que leciona em Oxford - e especulaçõesfilosóficas acerca da existência ou não de Deus - através de seus livros.Apesar de gostar de posar de cientista - afinal de contas ele é biólogo - e de ser aclamado como "cientista" pelaimprensa ignara em geral, seus escritos não expressam a opinião de um cientista e nem estão baseados em fatoscientíficos. Seus escritos não passam de teorias, na sua maioria patéticas, que estão muito longe de refletir o atualestágio das ciências biológicas, físicas e astronômicas.Richard Dawkins acredita que, por ser "quase ateu", que pertence a uma elite da raça humana. Uma elite composta depensadores, daqueles que não se deixam iludir pelas falsas afirmações religiosas, especialmente aquelas que dizemrespeito a um Deus pessoal e Criador Todo Poderoso, como ensinado nas páginas da Bíblia Sagrada. Eu disse queDawkins é "quase ateu" porque percebo que ele ainda tem profundas dúvidas acerca deste assunto como podemosclaramente perceber em seus livros.Em seu último livro intitulado "The God Delusion", Richard Dawkins procura atacar a existência de Deus como ensinadanas religiões em geral. Mesmo que seu objetivo explícito não seja o Deus da Bíblia é desta maneira que este autorinterpreta a intenção de Dawkins. Quando encarados desta maneira e comparados com o verdadeiro ensinamentocontido na Bíblia, percebemos que os argumentos de Dawkins são risíveis. Entre estes argumentos alegando que Deusnão existe ou, se existe, ele não pode ser um Deus pessoal, ele cita uma passagem de um livro de Carl Sagan - Pale BlueDot - que diz:Como é possível que dificilmente qualquer uma entre as maiores religiões existentes tenha olhado para a ciência econcluído: "Isto é realmente bem melhor do que imaginávamos. O Universo é muito maior do que do que nossosprofetas nos ensinaram, mais grandioso, mais sutil, mais elegante?" Em vez disso eles dizem: "Não, não, não! Meudeus é um deus pequenino e eu quero que ele permaneça assim". Qualquer religião, antiga ou moderna, que tenhaensinado a magnificência do universo como revelada pela ciência moderna poderá avançar para expressões dereverência e assombro que são raramente experimentadas pele fé convencional.Fico admirado que o tão grande pensador, Richard Dawkins, engula este tipo de lixo sem sequer piscar. Uma análisedesapaixonada da frase acima ira revelar o seguinte:• O fato de que nós, cristãos, não olhamos para a ciência e concluímos que: "Isto é realmente bem melhor doque imaginávamos" deve-se a um único e simples motivo: é porque não é realmente melhor do que imaginávamos.• Infelizmente, para Carl Sagan, o universo não é nem maior, nem mais grandioso, nem mais sutil, nem maiselegante do que nos ensinaram nossos profetas. Para citar apenas um deles e deixar claro que os profetas bíblicosrecebiam verdadeiras revelações de Deus, basta o que segue: Levantai ao alto os olhos e vede. Quem criou estas coisas? Aquele que faz sair o seu exército de estrelas, todasbem contadas, as quais ele chama pelo nome; por ser ele grande em força e forte em poder, nem uma só vem a faltar.Por que, pois, dizes, ó Jacó, e falas, ó Israel: O meu caminho está encoberto ao SENHOR, e o meu direito passadespercebido ao meu Deus? Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o SENHOR, o Criador dos fins da terra, nem secansa, nem se fatiga? Não se pode esquadrinhar o seu entendimento. Faz forte ao cansado e multiplica as forças aoque não tem nenhum vigor. Os jovens se cansam e se fatigam, e os moços de exaustos caem, mas os que esperam noSENHOR renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam -Isaías 40:26 - 31.Não temos espaço para um Deus pequeno porque como o homem mais sábio que já existiu disse: Mas, de fato, habitaria Deus na terra? Eis que os céus e até o céu dos céus não te podem conter, quanto menosesta casa que eu edifiquei - 2 Reis 8:27.Note como Carl Sagan deseja conceder à ciência um caráter "divino" ao usar a expressão "revelada". Suatentativa absurda visa substituir o Deus Criador pela ciência humana. Richard Dawkins gosta desta mesma idéia e seempenha com todo afinco para fazê-la triunfar.Como iremos ver mais adiante, Carl Sagan defendia sob o título pretenso de "ciência" algo que não passava damais grossa manifestação e do mais puro e básico panteísmo.Richard Dawkins, ao citar Carl Sagan, sem manifestar nenhum tipo de espírito crítico comete um erro antigo e já hámuitos séculos anotado pelo próprio Senhor Jesus quando disse: Vocês estão errados porque não conhecem nem asEscrituras nem o poder de Deus - ver Marcos 12:24.Outro argumento utilizado pelo professor Dawkins é a crença afirmada por Albert Einstein de que ele, Einstein,acreditava na "existência de uma força criadora superior, mas que não podia, em hipótese nenhuma, ser confundidacom um Deus pessoal".Ora, meu caro leitor, Albert Einstein tem todo o direito de expressar suas opiniões e convicções. Opinião é como nariz,todo mundo tem direito de ter o seu próprio. Isto já seria suficiente para deixarmos de lado esta conversa. Mas,Richard Dawkins, sendo um homem astuto decide manipular a figura mítica de Albert Einstein para seu própriobenefício. As idéias acerca de Albert Einstein, que beiram às raias da idolatria, chegam ao absurdo de considerá-lo,entre outras coisas, como o maior indivíduo da história da humanidade [2]. É em cima desta idolatria cega e ignoranteque Richard Dawkins tenta capitalizar. Ora, como cristãos, sabemos que ídolos existem apenas para serem destruídos.Todas as biografias de Einstein procurar elevá-lo a uma posição de quase-divino. A imprensa segue, em geral, estapostura. Mas felizmente registros não tão nobres acerca de Albert Einstein também foram registrados. Em primeirolugar precisamos registrar que o homem que não acreditava na existência de um Deus pessoal, fugiu, de maneiracovarde, de seu país de origem indo procurar abrigo entre as pernas do poderoso Tio Sam, do outro lado do OceanoAtlântico. É curioso, mas Einstein conseguiu realizar o sonho dourado de praticamente todos os habitantes da periferiado Planeta Terra: mudar-se para os Estados Unidos da América e adquirir a cidadania estadunidense. Sim, Einstein nãodeixou por menos, já que estava por lá mesmo, o melhor era tornar-se cidadão. Mas isto não o mais grave. Emsegundo lugar, nosso malfadado cientista ajudou a desenvolver e explodir as duas bombas atômicas sobre as cidadesjaponesas de Nagasaki e Hiroshima, tornando-se diretamente responsável pela morte de cerca de 120 mil japoneses -homens, mulheres e crianças civis - no impacto. O número de mortos não representa uma estimativa confiável já quefoi produzida pelos que venceram a guerra. Independente de quantos morreram com o impacto existe outro númeromaior ainda do que este, que pereceram nas décadas que se seguiram devido à contaminação radioativa. AlbertEinstein não merece ser citado entre os personagens relevantes da história da humanidade. Merecia sim, ser levado aoTribunal Internacional em Haia onde deveria responder por crimes contra a humanidade, juntamente com todos osoutros assassinos que participaram daqueles deploráveis eventos. Fora isto, o Sr. Albert Einstein tem todo o direito deexpressar suas opiniões. Mas que fique bem claro, suas opiniões, apesar de endeusadas pela mídia e pelo professor deOxford valem tanto quanto as opiniões de qualquer freqüentador de postos de gasolina de beira de estrada. Emtempos recentes a atenção deste autor foi chamada para o fato de que a famosa teoria de Einstein - Teoria daRelatividade - começa a ser contestada como não aplicável ao todo do universo como conhecido atualmente.Em substituição à vaga aberta pela deposição de Albert Einstein este autor propõe, humildemente, o nome do Dr.George Nicolas Papanicolaou que, com a descoberta de um simples exame anual salva a vida de centenas de milharesde mulheres ao redor do mundo que, de outra maneira, acabariam por perecer vítimas do câncer do colo do útero. Étriste, mas é verdade: a raça humana caída prefere endeusar assassinos em vez de honrar aqueles que se empenhamem salvar vidas.Como ficou bem evidenciado acima, os argumentos do professor Dawkins são pífios e facilmente rebatidos. Masrebater Dawkins é apenas parte do nosso propósito. O autor gostaria de contrapor os ensinamentos da Bíblia comoamparados pela verdadeira ciência, aos argumentos quase-ateus e panteístas como defendidos por estes pretensoscientistas como Richard Dawkins e Carl Sagan. O autor espera demonstrar que estes indivíduos, que se consideram oscampeões da "ciência" não passam realmente de pessoas cheias dos piores tipos de superstições e preconceitos.Antes de prosseguir, com a discussão em si mesma, vejamos os modelos existentes atualmente e que englobam tantoDawkins e Sagan bem como o autor desta linhas.II. Modelos e Teorias de Como Chegamos Até Aqui.De todas as divisões do Livro do Gênesis aquela acerca da qual temos menos informações e que menoscompreendemos é certamente a que trata da Criação como efetuada por Deus e como descrita em Gênesis 1:1 até2:25. A Criação ex-nihilo, ou seja, absolutamente do nada, é realmente um mistério que têm desafiado os sereshumanos desde o princípio. Durante milênios os homens têm especulado acerca da Criação. Querem entender e o queé pior, querem explicar, como foi o processo que culminou neste Universo, neste planeta, nesta vida humana sobre aterra. A seguir vamos alistar os modelos acerca da origem de todas as coisas mais comuns que existem nos dias dehoje. Estes modelos procuram explicar como Deus criou ou não criou todas as coisas. Meus agradecimentos aoprofessor Gary Chiang da Redeemer University College de Ancaster, na província de Ontário no Canadá, porgentilmente prover, em parte, o formato organizacional do material a seguir.Quando se trata de classificar os diversos modelos acerca da criação, os mesmos podem ser ajuntados em 5 gruposfundamentais. Estes modelos podem então ser descritos da seguinte maneira:A. Evolucionismo Ateísta - também chamado de Evolucionismo Natural.De acordo com este modelo o Universo e todas as leis físicas que encontramos em funcionamento foram criadas,meramente pelo acaso durante o chamado "Big Bang" que teria ocorrido de 15 a 20 bilhões de anos. Para que nãosejamos enganados é necessário entendermos como o Dicionário Aurélio Século XXI define o termo "acaso". Acaso: é oconjunto de causas imprevisíveis e independentes entre si que não se prendem a um encadeamento lógico ou racional,e que determinam um acontecimento qualquer. Nós, os seres humanos, existimos através de um complicado processoaleatório - este processo é dependente de fatores incertos, sujeitos ao acaso; casual, fortuito, acidental - e que épomposamente chamado de "evolução". Para acomodar as possibilidades de as coisas darem "certo" é necessáriotempo, muito tempo. Daí a figura astronômica apontada acima. Dentro deste modelo devemos nossa presença aqui aototal acaso. A religião é apenas um desenvolvimento natural dentro do processo "progressivo" da evolução. De acordocom este modelo nós cessamos de existir quando morremos.Entre os defensores destas idéias podemos encontrar o romancista Isaac Assimov, o astrônomo Carl Sagan, o físicoStephen Hawking, o paleontólogo Stephen Jay Gould e Richard Dawkins.B. Evolucionismo Deísta.De acordo com este modelo uma força sobrenatural causou o "Big Bang" e estabeleceu todas as leis físicas emfuncionamento. Esta mesma força sobrenatural, todavia, não está mais envolvida de nenhuma maneira com o queacontece no dia-a-dia do Universo. Neste modelo os seres humanos também chegaram a existir através do mesmocomplicado processo aleatório chamado de "evolução". Apesar de aceitar a existência de uma força sobrenatural noinício de tudo, os Evolucionistas Deístas acreditam que o ser humano está aqui como fruto meramente do acaso.Pessoas que acreditam no modelo acima incluem o naturalista inglês Charles Darwin e o físico alemão Albert Einstein.C. Evolucionismo Teísta.De acordo com este modelo Deus é a força sobrenatural que criou o "Big Bang" e quem estabeleceu todas as leis dafísica que permitem que a evolução aconteça de forma lógica e coordenada. Dentro deste modelo, Deus usou oprocesso evolutivo para criar tanto o ambiente ideal quanto o meio ideal para implantar a alma humana. Quando otempo certo chegou para - adam - adão - homem - aparecer, Deus então tomou um ser que havia evoluído até oestágio de pré-homem e deu a este ser um espírito e/ou uma alma visando criar o homem à imagem e semelhança deDeus. Este modelo dá ao evolucionista um propósito e por este motivo difere do Evolucionismo Deísta.Entre os que acreditam neste modelo vamos encontrar inúmeros luminares do presbiterianismo tais como BenjamimB. Warfield, James Orr, Charles Ingersol Scofield que foi o fundador do Seminário Teológico de Dallas no Texas e oprimeiro editor da assim chamada "Bíblia de Scofield" e Howard Van Till. A Igreja Católica Romana também esposa estemodelo.D. Terra Antiga e Criacionismo.Esta categoria descreve os modelos que procuram acomodar a crença em um planeta terra bastante antigo com acrença de que Deus criou todas as coisas mais ou menos como estão descritas em Gênesis 1. Em todos os modelosdesta categoria, o Gênesis é interpretado de maneira a prover os milhões de anos necessários para acomodar asformulações pertinentes aos registros fósseis. Existem duas sub-categorias dentro deste item de Terra Antiga eCriacionismo.D1. O Modelo do Intervalo.Este modelo defende a idéia de que existe um intervalo de tempo bastante considerável entre o que está descrito emGênesis 1:1 e Gênesis 1:2. De acordo com este modelo o Universo criado muito antes dos seis dias da criação descritosno capítulo 1 do Gênesis, tornou-se por algum motivo - muita especulação neste detalhe - "sem forma e vazio". Nasemana da criação descrita em Gênesis 1, Deus teria então re-criado a terra visando que a mesma fosse habitada porseres humanos. Alguns proponentes do Modelo do Intervalo acreditam que o surgimento dos registros fósseisaconteceu antes da re-criação da terra e com isto não acreditam que o dilúvio teve dimensões mundiais i.e. que aságuas do dilúvio tenha coberto toda a terra. Este modelo foi primeiramente proposto pelo geologistas ThomasChalmers e Henry Miller e é também citado como o Modelo da Ruína e da Reconstrução.Além dos dois renomados geologistas mencionados acima podemos citar entre os postulantes deste modelo oescritores cristãos G. W. Pember autor do livro "As Eras Mais Remotas da Terra" cuja primeira parte se encontradisponível em português e o Dr. Arthur Custance que escreveu uma extensa obra tratando dos onze primeiros capítulosdo Gênesis. Pember que escreveu seu livro em 1884 é mais especulativo ao passo que Custance, que produziu suaobra na segunda metade do século XX, é mais objetivo nas suas assertivas. Ao ler as obras de Arthur Custance é muitodifícil não concordar com ele. Mas como de resto na história da humanidade ele não chega a ser unanimidade.D2. O Modelo do Dia/Era.De acordo com os proponentes deste modelo os dias da criação mencionados no livro do Gênesis não descrevem diasliterais de 24 horas e sim longos períodos ou eras. Para eles a cada novo período ou era da criação Deus foiaumentando a complexidade dos seres vivos ao mesmo passo que acomodava a terra para receber estas novas formasde vida mais sofisticadas. As maiores variações na interpretação deste modelo acontecem em função de se determinarquanto das mudanças apresentadas pelos registros fósseis são atribuídas à ação direta de Deus nestes registros equanto é atribuído a uma Evolução Criacionista. Alguns proponentes deste modelo acreditam que estamos agoramesmo vivendo o sétimo dia ou era.Inúmeros teólogos contemporâneos aceitam este modelo. Entre estes podemos citar alguns que possuem obraspublicadas em português: Bernard Ramm, Kenneth Taylor autor da paráfrase bíblica conhecida como "A Bíblia Viva",James Montgomery Boice que foi por muitos anos pastor da 10ª Igreja Presbiteriana na cidade da Philadelphia naPensilvânia e que possui muitos de seus livros traduzidos para o português por várias editoras e Gleason Archer autorda importante obra intitulada "Merece Confiança o Antigo Testamento"?.E. O Modelo da Terra Jovem ou Criacionismo Recente ou ainda Criacionismo Científico.Neste modelo Deus criou todo o universo e tudo o que nele existe em seis dias literais de 24 horas cada um. Dentrodeste modelo a criação teria acontecido entre 10.000 e 15.000 anos atrás. Deus criou todas as coisas com a aparênciaque elas têm. Desta maneira algumas coisas possuem uma aparência de "mais recente" enquanto outras têmaparência de "mais antiga". Este modelo está em total desacordo com os métodos modernos de datação para qualquercoisa que vá além de 12.000 anos. Mas está em pleno acordo com uma leitura literal do livro do Gênesis.Entre os defensores deste modelo podemos encontrar o Dr. Henry M. Moris e todos aqueles associados ao Instituto dePesquisas da Criação bem como da Sociedade para Pesquisas da Criação.F. Os Seis dias da Criação.Os seis dias da criação podem ser representados resumidamente da seguinte forma:A CRIAÇÃODias Obras de Deus Dias1 (v. 3) 1 luz-trevas(dia-noite) 5 sol-lua, estrelas 4 (v. 14)2 (v. 7) 2 céu-mares 6 pássaros-peixes 5 (v. 21)3 (v. 9)(v. 11) 3 terra seca4 vegetação 7 animais terrestres8 homem-mulher 6 (v.24)(v. 27)Sétimo Dia[3]De acordo com o livro do Gênesis, Deus criou em seis dias o mundo e tudo o que neles existe. Após ter criado todas ascoisas o veredicto de Deus foi que: "Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom - Gênesis 1:31". Assim oCriador descansou no sétimo-dia - ver Gênesis 2:1 - 3.Embora existam outras histórias da criação entre as nações pagãs do mundo antigo, a narrativa bíblica é única nosentido de que Deus existia antes da criação e que Ele criou todo o mundo físico a partir do nada - ver Gênesis 1:1 - 2 eJoão 1:2 - 3. Entre as nações pagãs, especialmente entre os babilônios havia a crença de que o Universo era eterno eque o Universo havia criado os deuses!O Gênesis fala de um Deus que é superior ao Universo e a qualquer outra coisa que exista no mundo físico. A Bíblia ébem clara: No Princípio Deus - Gênesis 1:1.Deus começou organizando uma terra sem forma e vazia - Gênesis 1:2 -, provendo luz - Gênesis 1:3 - 5 - e separando aterra da água - Gênesis 1:6 - 10. Segui-se a criação das plantas e dos animais, incluindo as criaturas do mar, ar e terra -Gênesis 1:11 - 25. O Homem e a mulher foram criados no sexto dia - Gênesis 1:26 - 28 -, antes do descanso sabático docriador. Conforme já mencionamos, os estudiosos discordam quanto à duração e o caráter dos seis dias da criação.Existem bons argumentos nos dois campos representados pelos criacionistas - aqueles que acreditam que a criação éobra de Deus. De um lado nós vamos encontrar aqueles que crêem que os dias mencionados em Gênesis 1 sãoliteralmente dias de 24 horas iguais aos que nós conhecemos. Outros crêem que os dias mencionados em Gênesis 1representam períodos ou eras de duração indeterminada. Outros ainda, preferem não entrar no mérito do tempo einterpretar a descrição encontrada no primeiro capítulo do Gênesis apenas como uma "estrutura literária" como atabela apresentada na página 7 intitulada "A Criação". O importante nesta questão não é a duração dos diasmencionados em Gênesis 1 e sim o fato de que Deus é o criador, do Universo em geral e da terra em particular, comoparte de um plano magistral. O mundo não evoluiu simplesmente a partir de si próprio ou por acidente.O ser humano criado como homem e mulher é a suprema realização da obra criadora de Deus - ver Salmos 8:5. Comoseres morais livres e que trazem em si mesmos a imagem de Deus, receberam o domínio sobre o mundo criado - verGênesis 1:26 - 28. Entre todas as criaturas do mundo, somente os seres humanos estão perfeitamente equipados paramanter plena comunhão com o criador.III. A História Primeva e Sua Natureza.Os israelitas não foram o único povo a formular uma explicação acerca da origem de todas as coisas em geral e, donosso mundo em particular. Nós encontramos peças literárias descrevendo a origem de mundo em todas as grandescivilizações do Antigo Oriente Próximo. Nesta peças literárias nós vamos encontrar complexas mitologias[4] queprocurar descrever os mais remotos e obscuros acontecimentos da pré-história da humanidade. Esta parte da nossahistória é chamada de História Primeva. Em quase todas estas mitologias nós podemos encontrar a existência de umacosmogonia - de cosmos = mundo e gonia = geração ou nascimento -, ou seja, uma descrição de como o mundo foifeito ou criado.Existe alguma diferença entre a narrativa bíblica e aquelas que encontramos em outras culturas? Para perceber asdiferenças basta comparar o que a Bíblia diz com as narrativas produzidas por outros povos. O motivo porque asdiferenças que existem são tão importantes se deve ao fato de que aquilo que temos em nossas Bíblias nos foirevelado por Deus mesmo.Aqui este autor gostaria de oferecer apenas um exemplo como confirmação do que acabou de afirmar acima: durantemuitos milênios os seres humanos adoraram o sol e a lua como divindades. Há registro deste tipo de adoração emculturas tão dispares como a egípcia, os habitantes da península de Yucatán no México e entre os druidas da GrãBretanha.Todavia, o autor do Gênesis é bastante claro ao dizer que a o sol e a lua não são divindades e sim merosluzeiros criados por Deus para iluminar o dia e à noite:Disse também Deus: Haja luzeiros no firmamento dos céus, para fazerem separação entre o dia e a noite; e sejam elespara sinais, para estações, para dias e anos. E sejam para luzeiros no firmamento dos céus, para alumiar a terra. Eassim se fez. Fez Deus os dois grandes luzeiros: o maior para governar o dia, e o menor para governar a noite; e feztambém as estrelas. E os colocou no firmamento dos céus para alumiarem a terra, para governarem o dia e a noite efazerem separação entre a luz e as trevas. E viu Deus que isso era bom. Houve tarde e manhã, o quarto dia - Gênesis1:14 - 19.Existe mais verdadeira ciência nestes poucos versos de Gênesis 1 do que em toda obra do senhor Richard Dawkins. Damesma maneira que a afirmativa bíblica mencionada acima aniquilava com as crenças tolas que existiam naAntigüidade acerca do sol e da lua, o mesmo é verdadeiro com todo o conteúdo dos primeiros 11 capítulos do Gênesis.A leitura do primeiro livro da Bíblia nos revela duas verdades que são absolutamente devastadoras a dois aspectosque, como humanos, consideramos fundamentais:• O primeiro tem a ver com nosso vício de inventarmos "divindades" que nos consolem e nos supram deconforto. Estas divindades podem ser os baalins da Antigüidade ou as ciências da modernidade. A Bíblia é bem clara:existe apenas um Deus.• O segundo tem a ver com esta consciência doentiamente equivocada de que os seres humanos seja algo maisdo que mero pó. Richard Dawkins gosta de apresentar a ciência como "deus" e ele, é claro, como o mais legítimosacerdote desta divindade. Sobre ele, todavia, pesa a grave sentença de Deus: Tu és pó e ao pó tornarás - ver Gênesis3:19.É da maior importância que deixemos bem claro que o conteúdo dos capítulos 1 a 11 do Gênesis acabaram por"avacalhar" com todas as religiões e crendices existentes e isto nunca foi perdoado pelos mestres, sábios, sacerdotes eseguidores das religiões pagãs. O mesmo acontece na modernidade com os cientistas quase-ateus. Eles não perdoam averdade revelada por Deus exatamente pelos mesmos motivos que as pessoas da Antigüidade. A Bíblia expõe demaneira clara a verdadeira condição do ser humano caído.Existe mesmo um Deus que é criador e pessoal como a Bíblia afirma? Ou devemos acreditar, como propões RichardDawkins que o Deus da Bíblia não passa de uma ilusão? Vejamos o que a verdadeira ciência tem para nos ensinar.IV. A Preparação da Terra para receber o ser Humano e o surgimento da Vida.Antes que a vida pudesse surgir era necessário que existisse um ambiente onde existissem condições ideais tanto aosurgimento como à manutenção da vida de todas as espécies.Contrário ao que é defendido pelos ateus modernos, de que a terra é mero acidente e que a raça humana representaapenas outro acidente - mesmo que seja de proporção que beira à completa impossibilidade - a verdadeira ciência nosdiz que, quando alisamos os fatos friamente e sem pré-conceitos, podemos perceber que a terra foi estabelecida como propósito específico de acomodar os seres vivos que seriam colocados nela, especialmente os seres humanos.Existem inúmeras evidências que confirmam esta afirmativa e por este motivo vamos nos concentrar em algumas quejulgamos bastante significativas. Os fatos alistados a seguir servem para mostrar a dimensão gigantesca do errocometido por Richard Dawkins ao afirmar que Deus não existe. Não aceitar a existência de um Criador inteligente epessoal diante dos detalhes relatados a seguir cheira à mais pura ignorância quando não a má fé.A. Fatos Astronômicos.1 - O primeiro fato astronômico que precisamos levar em consideração possui as seguintes implicações com relação àestrela que deve existir para que um sistema seja habitado:• Um planeta, para ser habitado, precisa pertencer a um sistema que tenha uma estrela que iremos chamar, porconveniência, de estrela hospedeira. E esta estrela hospedeira precisa ser, especificamente, de certa variedade, poisprecisa ser capaz de prover temperaturas estáveis para o desenvolvimento do planeta por um longo período de tempo.• Em segundo lugar, esta estrela hospedeira precisa pertencer a um sistema com apenas uma estrela hospedeira- dois terços dos sistemas conhecidos possuem mais de uma estrela. Isto é necessário para a formação de planetascom órbitas como a da terra. Sistemas com duas ou mais estrelas hospedeira não permitem órbitas que sejamcompatíveis com o a existência e a manutenção de organismos vivos. Duas estrelas como o nosso sol podem parecermuito bonitas nos filmes de Hollywood, mas não funcionam na prática, no que diz respeito à manutenção da vida.• Em terceiro lugar a estrela hospedeira precisa ser de tamanho apropriado. Uma estrela muito menor que anossa estrela hospedeira - o Sol - obrigaria o planeta habitado a percorrer uma órbita mais próxima da estrela visandomanter a distância apropriada para a existência da vida - que é a distância onde a água pode existir em forma líquida.Mas esta aproximação acabaria por criar um enorme vagalhão - atualmente mais conhecido como Tsunami - quecausaria a diminuição da velocidade do planeta fazendo com que o mesmo "cozinhasse" de um lado como acontececom o planeta Mercúrio. Por outro lado, uma estrela muito maior que nossa estrela hospedeira certamente já teriaexplodido e se tornado em uma super-nova. Mesmo desconsiderando o efeito causado pelo vagalhão, a estrelahospedeira precisaria ter um tamanho que caísse dentro dos limites representados por 0.83 até 1.2 o tamanho donosso Sol. Isto é necessário para se evitar o efeito dos chamados "gases verdes" como podemos observar no planetaVênus, ou uma era do gelo permanente como a que existiria no planeta Marte se o mesmo tivesse água suficiente nasuperfície.2. - Um segundo fato astronômico é que a estrela hospedeira precisa iniciar sua própria vida com um disco protoplanetárioe este disco precisa ser pequeno e breve. Planetas que pertencem a sistemas solares que possuem discosproto-planetários de porte médio ou gigante acabam por espiralar e terminam engolidos por suas respectivas estrelahospedeiras.3. - Um terceiro fato astronômico é o que indica a necessidade de que o sistema da estrela hospedeira seja destituídode planetas gigantes que possuam órbitas com excentricidade elíptica exagerada o que causaria, de tempos emtempos, a destruição dos planetas menores.• A excentricidade elíptica é medida da seguinte forma: e (excentricidade) do círculo é: e = zero e aexcentricidade de uma parábola é: e = 1. A excentricidade elíptica varia, portanto, de zero até um. A excentricidadeelíptica do planeta Vênus é de 0.007 e do planeta Netuno é de 0.009. Ou seja, as órbitas, apesar de elípticas, sãopraticamente circulares.4. Por outro lado, planetas gigantes com excentricidade elíptica reduzida são necessários, se mantidos na distânciaapropriada, para servir como escudos contra asteróides e cometas que, de outra maneira, atingiriam os planetasmenores localizados mais próximos da estrela hospedeira.5. O planeta habitado precisa manter sua órbita ao redor da estrela hospedeira, mas esta órbita não pode fugir decerto "trilho imaginário" sob o risco de tornar a vida impossível. De acordo com simulações feitas pela NASA, se aórbita da terra fosse apenas 5% mais próxima do Sol, então há muito tempo já teríamos sofrido o resultado final dochamado "efeito estufa" causado pela emissão dos chamados "gases verdes", e que constitui no aumento datemperatura até o ponto de fervura das águas dos oceanos, causando a evaporação completa dos mesmos. Por outrolado, se o planeta habitado se desgarrar apenas 1% da sua órbita correta, isto já será suficiente para criar uma eraglacial com duração mínima de 2 bilhões de anos. Nesta situação os oceanos da terra congelariam completamente eassim permaneceriam fazendo com que a temperatura média da terra fosse de -45ºC - como referência acerca do queesta temperatura significa, basta dizer que um vergalhão de aço congelado a -40ºC pode ser quebrado como se fosseum galho seco de grossura compatível!6. O planeta habitado precisa também ter o tamanho certo. Não é qualquer planeta que serve! O tamanho do planetase relaciona diretamente ao tipo de atmosfera que irá existir neste mesmo planeta. E o tipo de atmosfera diz respeitodiretamente ao tipo de vida que poderá existir no planeta. O tamanho do planeta também possui implicações diretasrelacionadas com as temperaturas que irão existir. Assim temos que:• O planeta precisa ser grande o suficiente para manter uma atmosfera, caso contrário não teria como reter os gasesnecessários para a manutenção da vida. Mas não pode ser muito grande, pois isto causaria a retenção de inúmerosgases que não possibilitam a existência de vida. Por outro lado o planeta para ser habitado precisa ser pequeno obastante, para que a gravidade que ele gera não acabe por esmagar completamente todas as coisas sobre a suaprópria superfície.• Hoje sabemos que planetas pequenos e com campos gravitacionais pequenos são incapazes de reter uma atmosferajá que não conseguem reter os gases necessários que acabam por se evaporar no espaço.• Por outro lado, também sabemos que, os planetas maiores acabaram por reter suas atmosferas originais. Estes fatospodem ser ilustrados quando analisamos os planetas Júpiter e Mercúrio.• Júpiter possui uma massa que corresponde a 317 vezes a massa do planeta terra. Este tamanho permite ao planetaJúpiter exercer uma força gravitacional tão imensa que a quantidade de gases retidos na sua atmosfera fazem com queo mesmo pareça ser 1.300 vezes maior que a terra. Assim, se a Terra fosse maior do que é, acabaria por reter enormesquantidades de amônia, hidrogênio e metano o que tornaria a vida impossível, como em Júpiter.• Da mesma forma, o planeta Mercúrio possui uma massa que é equivalente a 1/23 avos da massa da terra o que fazcom que sua força gravitacional seja incapaz de reter gases como hidrogênio, oxigênio e vapor de água sendo,portanto, praticamente destituído de qualquer atmosfera. O mesmo aconteceria com a terra se possuísse uma massamenor do que a que possui.• O planeta Terra possui a quantidade exata de massa para reter ao seu redor uma quantidade de gases que além dedar sustento à vida, protegem os seres vivos dos raios mortais emitidos pela nossa estrela hospedeira - o Sol. Otamanho da terra permitiu que os gases venenosos que existiam no planeta não ficassem retidos na atmosfera, mas seevaporassem no espaço exterior. O único gás venenoso que foi mantido pela força gravitacional da terra foi o dióxidode carbono - conhecido comumente como gás carbônico. Este gás, por sua vez, permitiu a existência de uma vegetaçãoabundante e exuberante. A vegetação, por sua vez, recolhe o dióxido de carbono e através da fotossíntese transformaoem oxigênio o que possibilita a existência de outras formas de vida que não sejam plantas! Gases, como todos osoutros elementos possuem massa específica com alguns sendo mais pesados que outros. Então, o que aconteceu naTerra, foi que os gases impróprios à manutenção da vida, que eram leves o suficiente e a gravidade da terra, que erapequena o suficiente para não retê-los, se combinaram de tal maneira que estes gases puderam subir até deixarem aatmosfera do nosso planeta, permitindo assim o desenvolvimento de variadas formas de vida.7. Outro aspecto a ser considerado é que o planeta para ser habitado precisa pertencer a um sistema composto dedois planetas como é o caso da Terra com seu satélite que chamamos de lua. A grande maioria das pessoas nãoentende que a nossa lua é proporcionalmente enorme, quando comparada aos outros satélites dos outros planetas donosso Sistema Solar. Nossa lua tem o tamanho que tem porque precisa exercer uma função da maior importância. Alua funciona, na prática, como uma âncora que ajuda a manter a Terra rigorosamente no trilho. É o tamanho da nossalua que garante que o planeta Terra não será afetado pela poderosa força gravitacional de Júpiter. Nossa lua nosprotege da força gravitacional de Júpiter e impede, desta maneira, que a Terra saia fora do trilho que precisa percorrerpara manter a água em estado líquido e com isso garantir a existência da vida no nosso planeta. Ver no item "5" acercadas graves conseqüências que seriam sofridas pelo planeta Terra caso ele se desloque para fora to trilho que precisapercorrer.8. Para que existam precipitações regulares e se evitem as desagradáveis conseqüências de um congelamento, oplaneta para ser habitável precisa possuir algum tipo de mecanismo que o ajude a evitar o desaparecimento do gáscarbônico. Veja bem, a água em estado líquido, apesar de ser extremamente necessária para a existência da vida,segue um ciclo de reações em cadeia que acabam por prejudicar a quantidade de gás carbônico que existe naatmosfera da terra. Para resolver este problema que poderia, finalmente, tornar inabitável o planeta Terra, partes dasuperfície do nosso planeta afundam de forma permanente em direção ao núcleo da Terra onde o carbonato queexiste nestas mesmas partes se decompõe e novas porções de gás carbônico são formadas. Este gás carbônico é, porsua vez, liberado novamente na atmosfera através das erupções vulcânicas. Não conhecemos nenhum planeta quepossua movimento de placas tectônicas[5] como o que existe na superfície da terra.9. O planeta para ser habitado também precisa possuir um mecanismo que possa prover perfeita estabilidade para suacrosta. Curiosamente o planeta terra possui um sistema de crosta composto de duas partes distintas, a saber:• Nosso planeta possui uma crosta continental de baixa densidade composta de rochas graníticas que faz comque a mesma se mantenha a uma média de 125m acima do nível do mar.• Por outro lado a crosta dos oceanos é composta de material basáltico[6] que faz com que a média da crostasubmersa pelos oceanos seja de 4000m. É o movimento constante das placas tectônicas que recicla, de formapermanente, o magma granítico que nos permite manter nossa posição continental mais elevada em relação aosoceanos.• Sem esta estabilidade permanente há muito tempo a crosta continental já estaria completamente imersa emágua.Os geologistas S. Ross Taylor e Scott MaLennan afirmam em seu artigo para Scientific American publicado em Janeirode 1996 o seguinte: "é realmente extraordinário que a terra tenha conseguido manter uma pequena porção de suacrosta, de forma permanente, acima do nível dos oceanos. De todos os planetas, a Terra é o único que nos parecerealmente excepcional. Somente um planeta, a Terra, tem sido capaz de gerar significativas porções estáveis de crostacontinental e que serve à vida humana de forma tão conveniente".Mas não para por aí. Cientistas têm reconhecido que a espessura da crosta terrestre continental possui o tamanhoideal para a manutenção da vida. Uma crosta continental mais espessa atrairia o oxigênio livre na atmosfera para baixoda crosta terrestre onde o mesmo ficaria fixo em forma de vários tipos de óxidos. Por outro lado uma crostacontinental menos espessa resultaria em uma atividade tectônica exagerada que causaria simultâneas erupçõesvulcânicas que acabariam por lançar tantas cinzas na atmosfera que seriam capazes de esconder a luz do sol, parasempre.J. Em último lugar, mas nem por isso menos importante, um planeta para ser habitado precisa necessariamente serhabitado! Ao contrário do que é muitas vezes veiculado, microbiologistas não têm a menor idéia de como as primeirascriaturas vivas - criaturas capazes de se alimentar, reproduzir e armazenar informações para serem passadas às futurasgerações - conseguiram se formar a partir da matéria inanimada. O microbiologista australiano Michael Denton afirma:"entre uma única célula viva e o mais organizado sistema que encontramos no mundo não biológico, como porexemplo, os cristais ou um floco de neve, existe um abismo tão vasto e absoluto que é impossível de sercompreendido".Foi desta maneira que Deus preparou o planeta terra para receber a vida e esta vida é representada em sua maioressência pelo ser humano acerca do qual nos é dito: Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus ocriou; homem e mulher os criou - Gênesis 1:27.V. A Criação da Vida.Falemos agora um pouco acerca da criação da vida. Novamente, os fatos que iremos citar apontam para um Deuscriador e pessoal. Ignorar estes fatos corresponde a agir de maneira preconceituosa e supersticiosa.O Dr. Paul Brand, em seu livro Fearfully and Wonderfully Made nos apresenta o seguinte:"Vamos imaginar a seguinte cena: Um cientista toma um simples torrão do solo de uma floresta, com trintacentímetros quadrados de área e apenas três centímetros de profundidade e começa a contar. Neste pequeno "mundoargiloso" que muitas vezes pisamos sem sequer pensar, nosso cientista encontra:• Uma média de 1356 criaturas vivas. Entre estas criaturas podemos enumerar:• 865 acarinos[7]• 265 poduras[8]• 22 miriápodes[9]• 19 Besouros adultos.• Grande número de 12 outras formas de vida.• Com o uso de um microscópio eletrônico e infinita paciência ele poderá também observar os milhões de fungos ealgas naquele pedaço de solo, além é claro dos dois bilhões de bactérias!"[10]A narrativa do Dr. Brand é realmente impressionante. Mas como teria a vida se originado na terra? Já vimos que osmodelos ateístas que falam em chance e acaso deixam muito a desejar devido o fato de representarem umapossibilidade tão pequena que é na realidade impossível de acontecer, mesmo que lhes concedamos os bilhões deanos solicitados.O melhor que eles conseguiram fazer foi o estudo realizado pelos cientistas Harold Urey e Stanley Miller em 1953 queé apontado, até hoje, como uma forte evidência de como a vida poderia ter brotado espontaneamente de materialinorgânico. O estudo destes dois cientistas fica, todavia, grandemente prejudicado porque assume duas coisas a priori:1. Em primeiro lugar assume que a Terra primitiva era rica em algo que foi chamado de "sopa pré-biótica" - masisto é contestado pelo registro geológico da Terra.2. Em segundo lugar assume que a Terra primitiva possuía uma atmosfera completamente isenta de oxigênio -esta teoria é posta em dúvida, nos dias de hoje, na mesma proporção em que foi aceita em 1953: por unanimidade.Entretanto os experimentos do Dr. Urey resultaram na produção de diversos aminoácidos que podem ser encontradosem proteínas. Mas estes aminoácidos, por si sós, estão muito longe de produzir uma célula, ou DNA ou mesmo umasimples proteína. Durante os últimos 50 anos inúmeros outros experimentos têm tentado, inutilmente, produzir algoque seja mais parecido com uma célula viva e que vá além de aminoácidos e outros compostos orgânicos.Aqui devemos notar um fato interessante. No início do projeto "Apollo", o Dr. Harold Urey, disse que a situação da Luanaqueles dias, meados da década de 1960, era bastante propícia a processos condutivos à formação da vida. Deacordo com o Dr. Urey as missões "Apollo" que visavam levar o homem até a Lua e trazê-lo de volta em segurança,"iriam trazer amostras realmente fascinantes que poderiam nos ensinar muito acerca das origens do Sistema Solar emgeral e, em particular, poderiam nos ensinar muito acerca da origem da vida". A NASA, que não é boba nem nada,levou a sério as afirmativas do Dr. Urey e impôs severa quarentena a todos os participantes das missões "Apollo" queretornavam de viagens à Lua. O mesmo sucedeu com todo o material trazido da Lua. Tudo isto foi feito como umaprecaução contra uma possível contaminação por micro-organismos danosos à saúde humana, originados da Lua.Todavia, em todas as amostras trazidas à terra, nunca se encontrou sequer traços de micro-organismos, fossem vivosou fósseis.Em tempos mais recentes, a hipótese da vida baseada no ácido Ribonucléico ou RNA[11] tem sido apresentada comoum passo intermediário na direção do surgimento da vida. Mas os teoristas envolvidos nestes estudos admitem que oRNA precisa de um antecessor e que eles não têm a menor idéia de onde este predecessor poderia ter surgido.A grande maioria dos cientistas decentes e honestos o suficiente, admitem que estão completamente perdidos quandose trata de explicar como, mesmo em um meio rico de material prebiótico, teria funcionado a seqüência que cria asinformações necessárias para a produção da vida, se não houver uma inteligência controlando este processo. Elesdizem isto por causa do conhecimento que possuem com relação às leis da física conhecidas como Leis daTermodinâmica. Como o nome diz estas leis explicam como a energia - como calor - funciona em nosso universo. Asduas primeiras Leis da Termodinâmica ensinam que: (lembre-se que as informações a seguir são pura física e não aopinião do autor).• Primeira Lei da Termodinâmica - A energia que existe no Universo é constante. Ela não aumenta nem diminui.Não existe nenhum tipo de energia nova sendo criada ou injetada no Universo.• Segunda Lei da Termodinâmica - A energia existente no Universo está em um permanente processo dedegradação ou desorganização. Para se manter organizada seria necessária a injeção de novas energias no Universo.Mas como vimos, a Primeira Lei da Termodinâmica descarta de forma absoluta tal possibilidade. Desta maneira, nãohavendo injeção de novas formas de energia no Universo, a energia existente se degrada através de vários processosaté atingir o ponto de energia térmica quando se dissipa e não pode mais ser aproveitada de nenhuma forma. Esteprocesso é chamado de Entropia do Universo. De acordo com as leis da física os objetos em nosso Universo estãopermanentemente trocando calor entre si, com o calor se movendo dos objetos mais quentes para os mais frios. Esteprocesso irá durar até que todos os objetos no Universo tenham rigorosamente a mesma temperatura. Quando istoacontecer, o Universo, como o conhecemos, deixará de existir! Além disto, esta Segunda Lei da Termodinâmica nosensina que nosso Universo está em permanente desagregação, ou seja, as coisas estão se desagregando - se separandoou afastando umas das outras - no nosso universo e não o contrário.As implicações das Leis da Termodinâmica sobre as teorias materialistas dos surgimentos do universo e da vida, comodefendidos por Richard Dawkins, são realmente devastadoras como poderemos constatar a seguir.• Em primeiro lugar, como não temos mais energia sendo injetada no nosso universo, de onde teria surgido aenergia que teria feito surgir a vida? A teoria do Big Bang explica como o universo físico teria sido criado, mas nãoexplica como a vida surgiu! Seria necessário um segundo Big Bang para criar a vida, o que evidentemente nãoaconteceu como pode ser atestado pela Primeira Lei da Termodinâmica.• A segunda implicação é ainda mais devastadora: como nosso universo está se desagregando, de onde teriasurgido a força "organizadora" ou agregadora para fazer as moléculas se unirem e produzirem os primeiros blocos deaminoácidos? Falando em termos absolutamente dependentes das Leis Físicas da Termodinâmica, tal fato é impossível,pois não existe energia sendo injetada no Universo e a energia que existe está se degradando fazendo com que tudono nosso universo e tudo que nele existe, se desagregue!Mas existem outros fatos que também podemos alinhar aqui, para mostrar o absurdo da posição defendida pelosevolucionistas materialistas.A. As Descobertas do Dr. Edward Argyle.• O astro-físico Edward Argyle calculou a probabilidade de um simples organismo ter surgido na face da terra aoacaso ou por pura chance como querem pretender os evolucionistas materialistas. Para tal ele se utilizou dos princípiosda "Teoria da Informação[12]". Esta teoria mede os "sinais" em "bits". Desta maneira podemos dizer que um cofrepode conter em seu segredo 20 bits de informação, o que, por sua vez, criaria um universo de um milhão decombinações possíveis. onde apenas uma poderia realmente destrancá-lo. De acordo com o Dr. Argyle, usando osdados fornecidos pelos próprios biólogos, a Terra Primeva não teria condições de produzir absolutamente nada quefosse além dos 200 bits de informação. Pode parecer muito, mas realmente não é. Quando consideramos umapequena bactéria como a E. Coli - Escherichia Coli[13] - e descobrimos que a mesma possui, pelo mesmo método,cerca de 6 milhões de bits de informação, notamos que a Terra Primeva deixa a desejar, em sua capacidade criativa,um fator que é 30.000 vezes inferior à criação de uma simples bactéria como a E. Coli.• Quando Edward Argyle diz que uma bactéria como a E. Coli. possui 6 milhões de bits de informação, ele estáquerendo dizer que a probabilidade dela ter surgido ao acaso ou por pura chance é de 1 x 101.800.000. Aqui estamosfalando em uma única chance em 10 elevado a uma potência representada por um milhão e oitocentos mil zeros! Osevolucionistas materialistas precisam falar sério e parar com suas ridículas especulações acerca dos bilhões e bilhõesde anos de tempo necessários para acomodar o surgimento de uma simples bactéria como a E. Coli através daquiloque eles chamam de pura chance ou o acaso.• Mas Edward Argyle foi mais longe. Ele projetou seu modelo para incluir todo o universo e assumiu, para efeitode cálculos, que existiam 1 bilhão de planetas iguais a terra. A quantidade de bits de informação que todos estesplanetas combinados poderiam produzir seriam inferiores à quantidade de informação contida em um reles vírusexistente no Planeta Terra.B. As Descobertas do Dr. Michael H. Hart.• O Biólogo Michael H. Hart da Universidade de Cambridge na Inglaterra fez outro cálculo, em 1995, baseado nosnovos conhecimentos que possuímos acerca dos genes em geral. De acordo com Hart: "O organismo mais simples queconhecemos e que é capaz de manter uma existência independente possui cerca de 100 genes diferentes. Para cadaum destes 100 genes diferentes se formarem de maneira espontânea num período, digamos, de 10 bilhões de anos aprobabilidade é de (1030)100 = 10-3.000. Esta possibilidade é muito pequena, pois corresponde ao numero 10antecedido por 3000 zeros com uma vírgula colocada logo após o primeiro deles. Agora a chance de todos eles - 100genes - terem se formado dentro do mesmo período de tempo, e próximos, fisicamente falando, uns dos outros de talmaneira que pudessem se combinar, é tão minúscula que chega realmente a ser ridículo acreditar na mesma.VI. O Surgimento da Inteligência Humana.Para efeito de levar nossa discussão um pouco mais adiante, vamos assumir que todas as condições necessáriasestavam nos seus devidos lugares para o surgimento da vida e que, por pura chance ou acaso, a vida tenha de fatosurgido. Ainda assim existe um problema que nenhum evolucionista materialista tem coragem de encarar e quandoencara, sua explicação além de não explicar absolutamente nada cria ainda inúmeras outras dúvidas. Esta questão tema ver com o surgimento da inteligência humana. A maioria dos biologistas modernos acreditam e admitem que osurgimento da inteligência humana é realmente um evento muito raro quando se leva em conta que a evolução é umjogo que não possui nenhum esquema predeterminado. O fato de que somente uma espécie entre as mais de 50bilhões de espécies estimadas, tenha desenvolvido inteligência em um período de 4.6 bilhões de anos é uma indicaçãoclara de que a inteligência não pode ser entendida como o resultado mais natural no curso do processo evolucionário.Em outras palavras, os biologistas modernos estão nos dizendo que o ser humano é realmente insignificante, pois seinteligência fosse de fato significativa, outras espécies já teriam também desenvolvido a mesma.O fato é que a inteligência humana é realmente inexplicável em termos do Darwinismo clássico. O tipo de inteligênciaavançada demonstrada pelos seres humanos - acima daquela demonstrada pelos cachorros, golfinhos e macacos, porexemplo - parece aos biologistas como um caso típico de arraso ou humilhação total, tamanha a disparidade existente.Como podemos explicar a capacidade da nossa espécie humana de escrever grandes obras literárias em verso e prosa,de compor sinfonias, de criar finas peças de arte sejam pintadas ou esculpidas, de praticar e se superar em eventosesportivos, de conduzir experimentos científicos e, acima de tudo isto, ainda possuir a capacidade de pensar de formaabstrata ou de forma rigorosamente matemática? Veja bem, nenhuma das qualidades que acabamos de mencionarsão realmente necessárias para a nossa sobrevivência como espécie - e este é o coração do Darwinismo: asobrevivência do mais apto em sobreviver. Todavia, nossos ancestrais já possuíam estes genes há milhares de anosantes que os mesmos fossem requisitados de forma prática. Se assim não fosse nós não teríamos as capacidades quetemos. Este último fato é confirmado por antropologistas modernos que nos informam que os aborígines australianos,mesmo isolados de todas as outras culturas, por um período por eles estimado em 40.000 anos, possuem todas ashabilidades que podem ser encontradas entre todos os outros povos.Como o Darwinismo ortodoxo percebe a inteligência humana como uma verdadeira aberração, somos advertidos porestes senhores que não devemos esperar que a vida humana se desenvolva novamente no Planeta Terra, caso amesma venha a ser extinta algum dia. E mais, de acordo com estes indivíduos a chance de existir vida, como a queconhecemos no Planeta Terra em outras partes do universo, é mínima.VII. Conclusão.Em resumo acerca de tudo o que discutimos neste artigo, nós podemos dizer que:• Levando-se em conta tudo o que é necessário para que um planeta como o Planeta Terra possa existir, a nítidaimpressão que temos é que a explicação bíblica de que Deus criou os céus e a terra é mais viável do que qualqueroutra especulação disponível no presente. Veja bem, o autor entende que não pode provar que Deus criou tudo o queexiste. O que o autor pode fazer é crer que Deus criou tudo o que existe baseado nas afirmativas bíblicas. E é muitobom saber que as afirmativas bíblicas são corroboradas pelo conhecimento científico moderno. Richard Dawkinsprefere acreditar de maneira diferente. Este é um direito que lhe assiste. Mas ele se torna realmente um verdadeiro"bobo da corte" quando tenta convencer as pessoas com seus argumentos que não estão baseados em evidênciascientíficas. São apenas suas opiniões ou o que é muito pior, opiniões de terceiros que eles sequer se interessou emanalisar de forma apropriada.• Levando-se em conta tudo o que é necessário para a existência da vida em um planeta como o Planeta Terra, anítida impressão que temos é que Deus é mesmo o criador deste nosso planeta já que ele possuiu todas as qualidadesnecessárias para acomodar e manter a vida. Nem quinhentos zilhões de anos seriam suficientes para criar as condiçõesnecessárias para o surgimento da vida, sem falar das formas mais avançadas e especialmente da forma humana einteligente.• Levando-se em conta que a vida de uma simples bactéria é constituída de elementos tão complexos esofisticados, a nítida impressão que temos é que Deus é mesmo o criador da vida e especialmente da vida humana.Esta, a vida humana, será nosso tema de um estudo futuro.Antes de terminar gostaria de mencionar algo que considero importante diante das afirmativas, muitas delasdescabidas, de pessoas como Richard Dawkins:• Em um livro publicado em 1995[14] o cosmólogo Paul Davies afirma que a inteligência humana só pode serexplicada como o resultado de uma das três possibilidades a seguir: Um acidente estupendo praticamente impossível de acontecer - esta é a posição desposada por RichardDawkins. Um milagre sobrenatural - esta é a posição bíblica. Um princípio cósmico auto-organizador que fez surgir a consciência humana como resultado de algumimperativo cósmico - esta é a posição alternativa desposada por Richard Dawkins caso a primeira hipótese acima semostre insustentável.De qualquer maneira, de acordo com Davies, a existência de seres extra-terrestres confirmaria a terceira hipótesemencionada acima. A ausência de seres extra-terrestres nos levaria às duas primeiras possibilidades acima: acidenteou milagre. O autor segue em frente e descarta completamente a possibilidade de acidente em função de serpraticamente impossível. Em seguida, leva em conta, brevemente, a possibilidade da opção do milagre sobrenatural.Mas ele dedica a maior parte do seu livro ao conceito do "princípio cósmico auto-organizador". A defesa deste"princípio secreto", que soa melhor aos ouvidos dos leitores de Ficção Científica do que soaria a expressão"panteísmo", segue rigorosamente os mesmo argumentos que cientistas panteístas se utilizam e que é: O Universo nãopode ser explicado como fruto de um acidente, pois é bem evidente que existem elementos de um "desenhointeligente". Entres estes elementos podemos destacar o código genético e as constantes cósmicas. Estes dois fatos porsi só exigem a existência de uma superinteligência! Só que esta superinteligência não pode jamais ser confundida comum Deus transcendente e pessoal.É dentro desta linha de pensamento que o cosmólogo Carl Sagan afirma: "Eu permaneço inexoravelmente oposto aqualquer tipo de religião revelada e rejeito firmemente qualquer conversa referente a um Deus pessoal". Ora esta nãoé uma maneira apropriada de agir de um cientista. Os homens que fazem ciências precisam, acima de tudo, estaremabertos a todas as possibilidades bem como a todos os tipos de conversas. No fundo a afirmação de Carl Sagan referidaacima indica que ele é incapaz de acreditar em um divino "inventor do relógio". Então, como explicar a existência do"relógio"? Para Carl Sagan deve existir algum tipo de força ou poder no próprio "relógio" - um conjunto de leis - talvez?Desta maneira o "relógio" inventou ou criou a si mesmo! Já para Richard Dawkins se o relojoeiro existir ele está cego enão sabe o que faz.O romance de Carl Sagan intitulado "Contact - Contato" traz uma proposição interessante. O romance foi dramatizadopor Hollywood tendo a artista Jody Foster como a principal personagem. Neste romance Carl Sagan especula acerca dofato de que extra-terrestres possuiriam o conhecimento que foi usado no "desenho do universo". Após passar por umaexperiência com um extra-terrestre que assume a aparência do seu falecido pai, a personagem principal do romancede Carl Sagan, se converte à idéia de que o Universo possui indeléveis marcas de "desenho inteligente" e que foi criado"com um propósito". Note bem, Sagan admite a existência de um "criador", mas não admite em nenhuma hipóteseque este "criador" seja o Deus pessoal descrito na Bíblia.Por outro lado em seu livro de não-ficção, intitulado The Intelligent Universe - O Universo Inteligente - o astrofísicoinglês Fred Hoyle também defende a hipótese de que seres extra-terrestres possuem o conhecimento relativo ao"desenho inteligente" que pode ser percebido no Universo. De acordo com Fred Hoyle, provavelmente, existe umahierarquia de seres extra-terrestres - tese esta que também foi defendida no romance e filme homônimos: InteligênciaArtificial. Esta hierarquia seria constituída por um grupo de seres que teriam criado os seres humanos. Nossoscriadores teriam, por sua vez, sido criados por outros seres ainda mais superiores em um esquema piramidal queculminaria não com "Deus Conosco", mas com "Deus somos nós". Assim temos, dentro deste esquema, o seguinte:Deus = nós = o Universo, o que não passa é claro, de panteísmo puro e simples.Crentes na Bíblia, como nós, têm sido permanentemente ridicularizados como sendo pessoas ignorantes esupersticiosas. Richard Dawkins deixa isto bem claro em seus livros. Todavia, devemos dizer que a idéia de um"Universo auto-consciente" nos parece ser a quintessência da superstição.A ciência que, com sua revolução, fez com que o mundo em geral se afastasse dos conceitos antigos de que o planetaTerra estava imbuído de poderes mágicos, como se estes poderes existissem em árvores, varinha mágicas, vassourasvoadoras, amuletos e até fórmulas secretas, vem agora defender o supra-sumo da superstição ensinando que oUniverso está revestido de poderes místicos e mágicos que lhe permitem se auto-criar e auto-ajustar. Então, quemrealmente está sendo ignorante e supersticioso?Notas Bibliográficas[1] Todas as citações bíblicas neste artigo são da versão de Almeida Revista e Atualizada (ARA) publicada pelaSociedade Bíblica do Brasil a menos que outra tradução seja indicada.[2] Time Magazine - The Century's 100 Gratest Minds - Março, 1999.[3] Sociedade Bíblica do Brasil. (1999; 2005). Bíblia de Estudo Almeida - Revista e Atualizada Sociedade Bíblica doBrasil.[4] Mitologia pode ser definida de forma geral como o conjunto dos mitos próprios de um povo, de uma civilização, deuma religião. De forma mais específica a mitologia se refere à história fabulosa dos deuses, semideuses e heróis daAntiguidade greco-romana.[5] Tectonismo - O processo de deformação da crosta terrestre pela formação dos continentes, baías oceânicas, platôs,montanhas, dobras e demais forças internas.[6] Rocha vulcânica, em geral porfírica ou vítrea, constituída essencialmente de plagioclásio básico e augita com ousem olivina. Há extensos e espessos derrames de basalto no Sul do Brasil. Sinônimo popular: pedra-ferro.[7] Acarinos - Ordem de artrópodes, de corpo não segmentado, abdome soldado ao cefalotórax num todo indiviso,patas com seis a sete segmentos, cuja respiração se faz por traquéias ou através da pele, e que têm vida livre ouparasitária.[8] Poduras - O gênero-tipo dos podurídeos, insetos ápteros, saltadores, de pequeno porte, e de corpo cilíndrico;vivem sob pedras.[9] Classe de artrópodes de corpo alongado, dividido em cabeça e tronco; a cabeça com um par de antenas, um par demandíbulas e um ou dois pares de patas por segmento. Têm respiração traqueal, e na maioria são terrestres. Ex.: osembuás e lacraias.[10] Brand, Dr. Paul e Yancey, Philip. Fearfully and Wonderfully Made. Zondervan Publishing Corporation, Grand Rapids,1979.[11] RNA - Molécula envolvida na transcrição e tradução da informação genética, formada por uma cadeia denucleotídeos interligados.[12] Teoria da informação - Teoria científica voltada essencialmente para a análise matemática dos problemas relativosà transmissão de sinais no processo de comunicação.[13] Escherichia Coli - Bactéria ubíqua que é parte integral da flora intestinal dos seres humanos. Em quantidadesexcessivas é a maior responsável por crises de diarréia.[14] Davies, Paul. Are We Alone? Philosophical Implications of the Discovery of Extraterrestrial Life. Basic Books, New

fonte Antioquia seminary
/www.seminarioantioquia.com.br

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